
| Palestina | Liberdade imediata aos professores palestinos em greve !

Em greve por seus direitos e contra as políticas da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que mantém acordo de cooperação de segurança com Israel, 22 professores palestinos que formavam a liderança do movimento foram presos pela ANP em 17 de fevereiro.
A greve foi declarada "ilegal" pelo governo colaboracionista de Mahmoud Abbas. A prisão se deu após grande manifestação em Ramallah, na Palestina ocupada, que reuniu 20 mil professores.
A mobilização exige implementação de acordo trabalhista firmado em 2013 e se enfrenta também com o sindicato da categoria, que falhou em defender os direitos e interesses dos professores, perdendo legitimidade junto aos seus representados.
As detenções denunciam o lamentável papel da ANP em reprimir toda e qualquer luta dos trabalhadores e juventude palestina, seja por seus direitos básicos, como melhores salários e benefícios, seja contra o Estado de Israel.
Esse tem sido o centro da atuação da ANP, que se intensifica neste momento de Intifada (levante popular).
Os professores continuam mobilizados. Em protesto contra a prisão arbitrária, realizam uma greve geral nos próximos dois dias.
Em solidariedade, exigimos a libertação imediata dos 22 presos, o respeito aos seus direitos e o fim dos acordos entre a ANP e Israel.