
| Paquistão | Polícia mata quatro trabalhadores em protesto contra privatização de companhia aérea

Nesta terça-feira (3), durante manifestação de trabalhadores da companhia aérea nacional Pakistan International Airlines (PIA), em Karachi, no Paquistão, a polícia reprimiu duramente o ato e matou 4 trabalhadores.
Os trabalhadores lutam contra a privatização que ameaça empregos e submete os funcionários a péssimas condições de trabalho.
Confira a moção de repúdio da CSP-Conlutas, entidade que compõe a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas :
A CSP-Conlutas (central sindical e popular) em nome de suas entidades representadas vem por meio desta expressar repúdio a política de privatização e repressão do governo Paquistanês aos trabalhadores da empresa Aerolinhas Internacionais do Paquistão.
A política de privatização não só ameaça os empregos dos trabalhadores como também ameaçam a soberania e independência econômica dos países.
O governo do Paquistão não pode se submeter vergonhosamente aos interesses do FMI e Banco Mundial. Os trabalhadores não podem sofrer pela ganância do imperialismo. Como nossa luta no Brasil, acreditamos que o caminho deve ser a ruptura com estas intuições capitalistas e o cancelamento de todas as privatizações.
Repudiamos a brutal repressão aos trabalhadores que estão resistindo contra a privatização da Aerolinhas Internacionais do Paquistão. O bárbaro ataque dos policiais não só feriu dezenas de trabalhadores como também assassinou quatro trabalhadores que estavam lutando por seus empregos e direitos.
Liberdade imediata dos trabalhadores que estão detidos. Exigimos também punição para os policiais e responsáveis do governo pelo ataque.
Manifestamos luto pelo assassinato de quatro trabalhadores durante a repressão e nossas condolências aos familiares e amigos.
- Não à privatização, nacionalização de todos os setores públicos sob controle dos trabalhadores
- Liberdade para os presos políticos
- Prisão aos policiais e representantes do governo responsáveis pela repressão e pelo assassinato de quatro trabalhadores
- Rompimento com FMI e Banco Mundial
Solidariedade internacional